HOMENAGEADOS 2023

JOSIAS SOBRINHO

Compositor, violonista e cantor, o maranhense Josias Silva Sobrinho é reconhecido por suas obras carregarem fortes características nas raízes populares de sua terra. Considerado Mestre,  sua significativa contribuição para o cenário musical maranhense e brasileiro está presente em alguns clássicos como “Terra de Noel”, “O Biltre”, “Circo dos Horrores”, “Três Potes”, além das emblemáticas “Engenho de Flores”, Catirina”, “ Dente de Ouro”.

Entre os artistas que interpretam suas canções estão:  Papete, Diana Pequeno, Alcione, Neto Pereira, Leci Brandão, Rita Ribeiro, Rosa Reis, Pena Branca e Xavantinho, Flávia Bittencourt, Lourival Tavares, Roberto Ricci, Morena Rosa, Boi Pirilampo, Rodrigo Caracas, Daffé entre tantos outras grandes personalidades da música brasileira. Discografia: Apanhado Geral, um” (2019); “Apanhado Geral, dois” (2021); “Canção em Canção”, registro fonográfico de cem canções inéditas lançadas ao logo de 2023, em dez álbuns mensais

LOURIVAL TAVARES

O cantor e compositor Lourival Tavares, subiu ao palco pela primeira vez em um programa de calouro,  em 1970, cantando uma música de Silvio Caldas. Em 2004, lançou seu primeiro CD, “No batuque do coração”, gravado em São Paulo, também pelo selo CPC-UMES. Apesar das influências do pop urbano e da MPB tradicional, desenvolveu um trabalho que sofreu muita influência dos ritmos regionais, como o maracatu.

ANASTÁCIA LIA

A artista Anastácia Lia, é cantora, compositora e atriz maranhense, da nova geração de artistas, vem se destacando no cenário musical nacional. No espetáculo “Marrom, O Musical” ela entra em cena no papel das personagens: Alcione, Lavadeira Chefa, Cortesã, Sarah Vaughan, Sambista e A Sorte Grande. Sua atuação lhe rendeu a indicação como “atriz revelação” na maior premiação de teatros músicas no Brasil, “Prêmio Bibi Ferreira” , sendo a primeira atriz preta e maranhense a ser indicada na história do cenário musical da premiação.

EMMANUEL FERRARO

É um jovem talento maranhense que vem conquistando o país com sua música e carisma. Com treze anos de idade, desde os quatro, sempre gostou de cantar. Desde muito cedo costumava cantar músicas consideradas antigas para sua idade, a exemplo de Adoniran Barbosa, Elis Regina, Roberto Carlos e Ademilde Fonseca. E até hoje a MPB o influencia.

ANDREZINHO DO ACORDEON

Andrezinho Começou a tocar sanfona aos 5 anos, seu primeiro show da carreira foi no teatro Arthur Azevedo, executando a música “Asa Branca”. Hoje, aos 22 anos, Andrezinho já participou de 20 festivais de instrumentais e de fomento à cultura nordestina.  Com destaque aos festivais: “Festival FINA” com o projeto Andrezinho & Quarteto  homenageando Milton Nascimento e o Festival Nacional “Sertão Central” idealizado no Ceará, onde ficou entre os 20 melhores sanfoneiros do Brasil.

MILENA MENDONÇA

Ao longo de sua carreira, Millena participou de projetos notáveis, incluindo musicais João do Vale (2016), programas de televisão e filmes, como o emocionante “Tire 5 Cartas ” e a série maranhense “Pão com Ovo”. Em 2022, Millena Mendonça brilhou nos palcos interpretando Alcione no musical “Marrom” de Miguel Falabella. E em 2023, seu nome brilhou novamente com sua participação no imersivo musical “Iron, o Homem da Máscara de Ferro”, dirigido por Ulysses Cruz.

FLEMING BASTOS

Músico profissional, baterista, participou de vários festivais e variados shows com participação de Leci Brandão, Diogo Nogueira, Emílio Santiago, Alcione, Papete, Marcone Resende, Beto Pereira, Arlindo Cruz e outros e demais gravações, Beto Beto pereira, Mano Borges, PP júnior, Roberto Rafa.

ARLINDO PIPIU

Nascido na capital maranhense, Arlindo Pipiu tornou-se uma das personalidades vivas mais emblemáticas no cenário da música brasileira. Atuando como cantor, compositor, arranjador, produtor e instrumentista, em sua jornada, acompanhou alguns artistas como Tim Maia, Alcione, Paulinho da Viola, João do Vale, Elba Ramalho e Zé Ramalho.

MANO BORGES

No ano de 1983 passou a integrar o grupo Asa do Maranhão, apresentando-se com diversos artistas, entre eles, Marina Lima, Sivuca e Beto Guedes. Retornou ao Maranhão e em 1991 lançou o LP “Mano Borges” acompanhado do primeiro clipe, com a faixa “País de brincadeira”. No ano seguinte lançou o LP “Du CA…” e ainda gravou o clipe “Tango Lupíciano”, com o qual ganhou vários prêmios no “Festival de Cine e vídeo do Maranhão”. Posteriormente gravou os discos “Elefantes azuis” e “Bangladesh”, ambos, produção independente. Por essa época, classificou no festival “Les Découvèrtes”, na França, a música “Sub-americanos”, de sua autoria, e participou do festival “Canta Nordeste”, promovido pela Rede Globo.

ZÉ LOPES

José Lopes Filho, o Zé Lopes, nasceu em Bacabal onde iniciou a sua carreira como músico. Amante de festivais, ele tem quase uma centena de premiações. Tem 10 CDs gravados, participou de muitas coletâneas. Como compositor, tem cerca de mil músicas gravadas e entre os intérpretes podemos citar Josias Sobrinho, Erasmo Dibel, Flávia Bitencourt, Lucinha Bastos, Ubiratan Souza, Célia Sampaio,  Celia Maria, Carlinhos Veloz, Betto Pereira, Tom Cleber. Era amigo e parceiro de Papete, tendo gravado várias músicas com ele, inclusive o sucesso “Como tem Maria no meu Bacabal” A última canção gravada por Papete foi “Menina Bonita” de autoria de Zé Lopes,  Alex Brasil e Gilvan Mocidade.

GRUPO AFRÔS

Banda autoral, com raízes ludovicenses que existe há 15 anos e traz em suas composições sonoridades percussivas da cultura afro-diaspórica e ameríndia, em diálogo com riffs de guitarra, violão e grooves do contrabaixo. É marcado pela presença de mulheres na linha de frente da banda, pelas intervenções cênicas em seus shows, por sua composição autoral que traz como registro a relação com a ancestralidade, o imaginário mítico e popular da cultura brasileira, a potência do feminino e as manifestações culturais do  estado do Maranhão.

RODRIGO CARACAS

Fundou a Associação de Apoio à Música e à Arte do Maranhão (AMARTE), instituição sem fins lucrativos, que tem por propósito maior promover ações que levem ao reconhecimento e à valorização da música e arte maranhenses. Com seu piano, produziu novos arranjos, em uma interpretação própria, com mistura de ritmos nativos, a exemplo de blocos de rua, tribos de índio, tambor de crioula e bumba-meu-boi; o resultado lhe rendeu o Prêmio Universidade de Música, na categoria Destaque Tecladista, no ano 2000.

ROBERTO RICCI

Portador de deficiência visual desde um ano de idade – causada por excesso de medicamentos durante tratamento de saúde – Roberto Ricci é um artista de destaque na música maranhense pelos ritmos e sotaques de bumba-meu-boi que tira do violão com tanta proeza e eficiência. Ricci impressiona ao tirar das cordas do violão sons que se assemelham aos das matracas e pandeirões, além de todos os instrumentos da bateria do carnaval.

MURILO RÊGO

Tecladista, pianista, arranjador e produtor musical com larga experiência no campo da música e produções artísticas. Sérgio Murilo Rêgo, fundou e atuou como diretor musical juntamente com os cantores como, Papete e Erasmo Dibell no projeto musical (Ouro de Mina); é um grande defensor e incentivador da boa música Maranhense, Brasileira e Universal.

GABRIEL MELÔNIO

Em 1977 Gabriel tornou-se intérprete oficial da Turma do Quinto – Escola de Samba tradicional de São Luís onde permanece há 41 anos, ou seja, até os dias atuais. Há 36 anos Gabriel realiza um show tributo a Elis que já faz parte da sua agenda de shows. Gabriel têm dois discos gravados, um vinil de 1995 e um CD gravado em 2002. É também intérprete no Carnaval do Bloco Tradicional Príncipe de Roma, e realiza shows individuais no carnaval maranhense que ele denomina  “O carnaval de Gabriel Melonio” que faz parte da Programação Oficial do Carnaval da Secretaria de Cultura do Estado. Nos festejos juninos Gabriel também faz parte cantando a nossa cultura popular com repertório onde pontuam toadas do nosso bumba-meu-boi, baião, xaxado, xote tambor de crioula e quadrilhas.

INSTRUMENTAL PIXINGUINHA

O Instrumental Pixinguinha é um dos tradicionais grupos representativos da Escola de Música do Estado do Maranhão, que vem atuando há 32 anos em São Luís, nos diversos espaços artísticos da capital maranhense. Sua atuação estende-se ainda, ao interior do Maranhão e a outros Estados da região nordeste, sempre com o objetivo de difundir e divulgar um dos primeiros gêneros musicais brasileiros, o choro. O grupo é também um dos contribuintes na fundação do “Clube do Choro do Maranhão”.

MARABRASS

O grupo interpreta obras que compreende desde a música Renascentista até a Contemporânea, incluindo compositores brasileiros e maranhenses. Tem como objetivo principal divulgar a música instrumental para as mais diversas plateias. O MaraBrass já desenvolveu trabalhos de aperfeiçoamento técnico-musical com músicos de bandas e fanfarras de São Luís, projeto denominado “Orquestrando a Vida”, promovido pelo SESC – MA. Em 2023, lançou seu 1º álbum intitulado “Suíte Maranhense”, disponível nas plataformas digitais.

AUGUSTO TAMPINHA

Poeta, compositor, escritor e jornalista, nascido em São Luís, cidade que desenhou sua trajetória, com as linhas do seu traçado urbano, a cidade está sempre presente na narrativa das obras de Tampinha, registra a cumplicidade de uma convivência apaixonada. Entre suas criações, estão as poesias: Ofício das madrugadas, Crônica – No exílio com Gutemberg e as músicas – Haja Deus! –  com Chico da Ladeira, Do Daomé a casa das Minas – com Betto Pereira, Nação Botequim – Com Gerude, Desencontros – com Hilton Assunção.

JOAQUIM SANTOS

É especialista em musicologia brasileira e desenvolve pesquisa no campo da música da tradição popular como o Bumba-meu-boi e o Tambor de crioula, publicando livros e artigos nessa área, além da música de concerto maranhense dos séculos XIX e XX. Além de solista e compositor, Joaquim Santos é autor de várias trilhas sonoras premiadas nos principais festivais brasileiros de cinema; participou do Projeto Pixinguinha e de recitais no Brasil e no exterior.

PAULÃO

Paulão surgiu na cena maranhense em 2010 como cantor, guitarrista e compositor da banda Pedeginja, estreando com o álbum “Contos Cotidianos”. Em carreira solo desde 2015, lançou os álbuns “Faz escuro, mas eu canto”, “Special Power” e “Corpo Aberto”– seu trabalho mais recente. O artista se insere na tradição da música preta brasileira, construindo canções poéticas que perseguem uma sonoridade contemporânea na costura entre os diversos sons da diáspora africana, tais como os tambores do maranhão, o samba, o rock, a música jamaicana, o jazz, o soul e o hip hop

PROJETO CHORO, SAMBA E OUTRAS BOSSAS

O “Choro, samba e outras Bossas” é um projeto musical realizado pelo Governo do Maranhão, por meio da Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB), que tem o objetivo de fortalecer e valorizar os artistas maranhenses e a música local.  O evento, realizado em 7 edições em 2023, teve como palco o claustro do Convento das Mercês, prédio histórico do século 17, que faz parte do conjunto arquitetônico ludovicense tombado como Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco. A iniciativa já se tornou tradição e acontece sempre na última sexta-feira de cada mês, celebrando não apenas a música, mas também a vida e legado dos artistas maranhenses aniversariantes do mês.

CHICO PINHEIRO

Francisco de Jesus Araújo Pinheiro( Maestro Chico Pinheiro ) é professor de música instrumentista, arranjador, pesquisador, compositor e produtor musical. Como arranjador, diretor e instrumentista vem durante a sua carreira atuando em vários shows e gravações de nossos artistas maranhenses, tais como Companhia Barrica, Grupo GDAM, AKOMABU, Oficina Afro,  Gabriel Melonio, Cláudio Pinheiro, Rosa Reis, Zeca Baleiro e outros.

SANDRA DUAILIBE

Ao longo da carreira, apresentou-se em diversos espaços, no Brasil e no exterior, incluindo França, Espanha e Grécia. Abriu o show de Milton Nascimento em 2011 no T-Bone, em Brasília, e dividiu o palco com vários artistas, entre os quais Nonato Buzar, Tibério Gaspar, Miúcha, Simone Guimarães, Socorro Lira, Zé Luíz Mazziotti, Claudia Telles, Fhernanda Fernandes e Miele. Em 2008, lançou o CD “A bossa no tempo”, contendo sua canção “Onda do ar” (c/ Márcia Forte), entre outras. Em 2010, participou do espetáculo “Brasília: 50 anos de música”, ao lado da Orquestra Filarmônica de Brasília.

MARCOS MAGAH

Marcos Magah é cantor e compositor que possui um som que não reconhece fronteiras, passeando do rock’ n roll à canções populares. O artista tem uma ligação profunda com o cinema, tendo suas canções como trilha em diversos longas e curtas metragens e diversas canções gravadas por artistas nacionais, como Zeca Baleiro, Odair José, Iran Barreto, Jorge Matos entre tantos outros.

WILSON ZARA

Wilson Zara é um artista sabedor do seu ofício. É um intérprete sem a pretensão de ser maior do que a música que interpreta, mas que imprime sua assinatura particular em cada interpretação e, em meio a solfejos e assovios, reinventa elementos simples criando, assim, uma nova forma de tocar e cantar. Para além de sua atividade como artista, Zara coordena o projeto “Trilhas e Tons” – Oficina Itinerante de Teoria Musical que, nas 6 edições concluídas, já percorreu mais de 50 cidades e certificou mais de 1.500 alunos de todas as faixas etárias e todos os grupos sociais incluindo indígenas e quilombolas.

BALAIO CULTURAL

No ar há mais de sete anos, o Balaio Cultural se configura hoje num programa dedicado ao jornalismo cultural nas ondas do rádio. O programa é produzido e apresentado por Gisa Franco e Zema Ribeiro, na Rádio Timbira, sempre trazendo entrevistas, com artistas locais, nacionais e internacionais, lançamentos musicais e agenda cultural.

AS BRASILEIRINHAS

Fundado no Maranhão, no bairro da Cohab, no quintal da Tia Paz, o grupo de samba As Brasileirinhas, é o primeiro grupo de samba feminino do Brasil, onde sua marca não é apenas a beleza das vozes das sambistas, mas também o fato de tocarem seus instrumentos com maestria e pulso firme de verdadeiras batuqueiras, partideiras, pagodeiras e sambistas brasileiras, levando a raiz do samba e suas nuances às veias e artérias de quem tem o samba como parte orgânica de sua vida.

LENA GARCIA

Há mais de 25 anos, Lena Garcia apresenta-se em eventos culturais, bares, teatros, festas e festivais de música pelo Brasil. Ao longo da sua trajetória, fez participações em trabalho fonográfico e de shows de alguns artistas parceiros, além de abrir shows de outros artistas já consagrados pelo público, como: Zeca Veleiro, Chico César, Kid Abelha e Marina Lima.

RIBINHA DE MARACANÃ

É uma figura notável no cenário artístico-cultural da região de Maracanã, ele é amplamente reconhecido como o atual cantador do bumba meu boi de maracanã, uma tradição cultural profundamente enraizada na rica herança do sotaque da ilha ou de matraca. Ribinha é filho do saudoso mestre Humberto de Maracanã, o que demonstra sua conexão direta com a tradição e seu compromisso em preservar e promover essa importante manifestação cultural.

TATIANA RAMOS

Nascida no Piauí, Tatiana já esteve à frente de diversas produções, eventos e projetos culturais como,  GRUPO GANZOLA,  Foi produtora do cantor e compositor PAPETE, onde além de produzir todos os shows nesse período de tempo, fez diversos projetos como: “MARANHÃO AS CORES E OS TAMBORES”, “TAMBOR DE MINA”, o livro “SENHORES CANTADORES, AMOS, E POETAS DO BUMBA MEU BOI DO MARANHÃO”. e por último, “OURO DE MINA”, com Murilo Rego e Erasmo Dibell; entre tantos outros importantes projetos em sua carreira.

in memoriam
JOÃO CARLOS NAZARETH

Foi cuidador de cavalos, pescador de camarões, trabalhou em lavoura e usina de cana-de-açúcar; mas foi como entregador de leite que conseguiu economizar, na época, 100 contos de réis para comprar um trompete, possibilitando-o a estudar música com José Alípio de Moraes Filho, superando o trajeto de 21 km a pé e de canoa. Como trompetista, reuniu-se com mais quatro músicos e criou um quinteto para tocar em eventos locais, permitindo aumentar a renda familiar. Em 1935, foi aprovado como músico aprendiz na Banda da Polícia Militar, na qual também atuou como mestre e contra-mestre ao longo de trinta e um anos, tendo se aposentado em 1966. Paralelamente, foi regente da banda da então Escola Técnica Federal – atual Instituto Federal do Maranhão (IFMA).

in memoriam
CELSO BORGES

Poeta, jornalista e letrista, têm parcerias com Chico César, Criolina, Fagner e Zeca Baleiro, dentre outros. Um dos fundadores da Rádio Mirante FM, foi o primeiro diretor de Jornalismo da TV Mirante, em São Luís (MA). Fruto de suas conexões com diversas linguagens e parcerias com artistas de diferentes gerações, ele deixa uma obra sólida de poesia contemporânea e memória da cultura do Maranhão nos livros que publicou e em pelo menos cinco inéditos – de poemas e reportagem/pesquisa, álbuns de música, filmes e registros de suas performances no palco e em estúdio, além de diversos projetos por concluir e um acervo pessoal de livros, discos e objetos que formam um conjunto significativo de sua trajetória no contexto da arte e cultura brasileira a partir do Maranhão.

in memoriam ERIVALDO GOMES

Erivaldo era cantor, compositor e percussionista maranhense, e durante sua trajetória, fez parcerias com praticamente toda a cena musical, e se apresentou ao lado de Alcione, Carlinhos Veloz, César Nascimento, Cesar Teixeira, Chico Saldanha, Erasmo Dibell, Gerude, Josias Sobrinho, Lourival Tavares, Rita Benneditto, Rosa Reis, Sérgio Habibe, Tião Carvalho, Tutuca Zeca Baleiro, entre outros. Marcou época no movimento A Vida é uma Festa, na Praia Grande, ao lado do poeta Zé Maria Medeiros, em incontáveis noites de quinta-feira no Centro Histórico.

in memoriam
LOPES BOGÉA

Maranhense de Penalva, nasceu no povoado Tramaúba, hoje Cajarí. Suas primeiras criações se deram entre os anos 71/72, quando participou de um Festival de Música, em Minas Gerais. Com um trabalho fincado nas raízes populares de sua terra, atua também como intérprete de suas criações, apresentando-se com banda ou em formações adaptadas. Alguns dos intérpretes de suas obras são: A 4 Vozes, A Máquina de Descascar Alho, Alberto Abrantes, Alcione, Ana Néri, Augusto Bastos, Banda Ilha, Bianca, Beto Pereira, Boi Brilho da Terra, Boi de Nina Rodrigues, Boi Pirilampo, Celso Reis, Cesar Nascimento, Castello Branco e Rodrigo Galliardo, Ceumar, Cláudio Lima, Cláudio Pinheiro, Daffé,

in memoriam MESTRE FAUSTO

Antônio Fausto era o principal organizador do Encontro de Boi de Zabumba no bairro do Monte Castelo. Em 1986, ele recebeu o prêmio de um dos melhores cantadores de toadas de bumba meu boi do Maranhão no 1º Festival de Toadas de Bumba Boi, organizado pelo apresentador José Raimundo Rodrigues, na época apresentando o programa Raízes na TV Difusora.

in memoriam MESTRE ABEL

O saudoso artesão Abel Teixeira, mais conhecido como Mestre Abel, conhecido por sua habilidade ímpar na confecção de caretas de cazumbá, era envolvido com as festas de bumba-meu-boi no sotaque de Pindaré ou Baixada desde criança. O trabalho refinado e inconfundível, levou as criações de Mestre Abel para os mais variados grupos de Boi da Baixada e também para diversos museus espalhados dentro e fora do Brasil. Suas caretas fazem parte do acervo do Museu Casa do Pontal (RJ), Museu do Folclore Edison Carneiro (RJ), Museu Afro-Brasileiro (SP) e Museu da Máscara de Bragança, em Portugal. Foram inúmeras caretas feitas por ele, impossível de contabilizar.